quarta-feira, 21 de março de 2012

COMENTÁRIO CRÍTICO

     Ontem lendo as atualizações do facebook, a crítica de uma de nossas mães me chamou a atenção. No qual certamente gera revolta de pais e a nós professores.




terça-feira, 20 de março de 2012

As expressões de sentimentos...

Nesta fase as crianças adoram se olhar no espelho e ver como ficam diante dele.
Nossa turma experimentou e aprendeu os sentimentos...
Depois de confeccionar com pratos descartáveis as carinhas (de expressões faciais)  todos nós brincamos, decoramos nossa sala e ainda mostramos para os colegas da escola .
Ficou lindo...









Berçario
Minha Cabana : Todas as crianças adoram ter um esconderijo ou cabana onde possam brincar.
Objetivos:
- Interagir de maneira lúdica com o educador e colegas;
- Proporcionar ao bebê a superação do medo diante de uma nova situação;
- Estabelecer relação de vínculos afetivos entre o bebê e nós.
Imagem da nossa cabana

domingo, 18 de março de 2012

Infantil II :  A IMPORTÂNCIA DA MÚSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
A música possui um papel importante na educação das crianças. Ela contribui para o desenvolvimento psicomotor, sócioafetivo, cognitivo e lingüístico, além de ser facilitadora do processo de aprendizagem. A musicalização é um processo de construção do conhecimento, favorecendo o desenvolvimento da sensibilidade, criatividade, senso rítmico, do prazer de ouvir música, da imaginação, memória, concentração, atenção, do respeito ao próximo, da socialização e afetividade, também contribuindo para uma efetiva consciência corporal e de movimentação.
A musicalização na educação infantil está relacionada a uma motivação diferente do ensinar, em que é possível favorecer a auto-estima, a socialização e o desenvolvimento do gosto e do senso musical das crianças dessa fase.
Cantando ou dançando, a música de boa qualidade proporciona diversos benefícios para as crianças e é uma grande aliada no desenvolvimento saudável da criançada.
                                                                    Amostra Cultural de Mutiplas Linguagens
Música apresentada
A canoa virou
Pois deixaram ela virar
Foi por causa de...(nome da criança)
Que não soube remar

Se eu fosse um peixinho
E soubesse nadar
Eu tirava Maria
Do fundo do mar
Turma da Alegria!
    
            O livro nos trouxe um tema diversidade para dentro da sala. é valorizando as peculiaridades de cada criança, atendendo a todos na escola, incorporando a diversidade, sem nenhum tipo de distinção, que estaremos mudando nossa postura diante das crianças, de nós mesmos, da sociedade. É preciso viver democraticamente, com diálogo, solidariedade, justiça e respeito. Isso nos direciona para o mundo da ética.
            Se quisermos um ambiente escolar verdadeiramente solidário e democrático, devemos encorajar todos os alunos a tomar parte das atividades em condições de igualdade com os outros, contribuindo com aquilo que sabem fazer.
            Se os conflitos do dia a dia forem bem trabalhados, sinalizam um bom caminho para a conquista da autonomia. O diálogo é importante. Esses momentos “delicados” são ótimas ocasiões para que se trabalhe a ética e a cidadania.

                Era uma vez uma linda princesa que tinha a pele negra como ébano, cabelos e olhos negros como a noite...

A turma da alegria ouviu uma história muito interessante, menina bonita de laço de fita de Ana Maria Machado, que está disponível no site http://www.youtube.com.br/.
            Depois de lermos tudo, chegou a hora de por em prática.  A turma  confeccionou uma bonequinha menina bonita de laço de fita a principal personagem da história. Cada criança irá levar a bonequinha para sua casa para brincar, conversar, dormir com ela e no próximo dia irá trazer a bonequinha para sala, para que o outro coleguinha possa levá-la também.
             “a importância de se contar uma história constitui um precioso instrumento para o relacionamento [...], trata-se de um momento de aproximação, descontração e trocas.” Revista do professor, 1998.


As fotos abaixo são da Amostra Cultural de Múltiplas linguagens:





Infantil  III: Teatro "Buá, Buá o que será? "
Objetivo: Desenvolver a oralidade, ampliar o vocabulário e socializar novos conhecimentos.
A turma do Infantil III apresentou para todos na Amostra Cultural de Múltiplas Linguagens o teatro sobre o livro “Buá, Buá o que será?” da coleção Os Pingos, dos autores Mary França e Elisado França.





Saiba um pouco mais sobre a coleção.

Os pingos vivem num pequeno lugar à beira de um riacho, com plantas e flores por todos os lados, com um pequeno caminho por onde caminham do riacho ao jardim. Lá, bem no canto, perto de um velho tronco de árvore, que veio ao chão em um dia de tempestade, há um regador onde fizeram sua casa. É um lugar mágico, onde o arco-íris sempre está presente, onde vivem com seus vizinhos uma vida tranqüila e feliz.
Vivendo todos juntos, como uma verdadeira família, cada um tem um jeito todo especial de ser e de viver em grupo. A amizade, o respeito, a solidariedade estão sempre presentes. Vivem rodeados de amigos que participam do seu dia a dia. Há o tico-tico que vive em certa árvore pela redondeza, há as abelhas que, para a felicidade de PINGO-DE-FLOR, sempre lhe trazem mel, há as joaninhas que fazem o trabalho de limpar as plantas para que o jardim fique sempre bonito. Tudo no mundo dos pingos inspira alegria e prazer, até as flores são especiais, elas têm formas e cores inusitadas.

quarta-feira, 14 de março de 2012

Turma da Alegria: Culinária

Levar a criança para a cozinha, além de ser uma ótima experiência, contribui para o processo de desenvolvimento infantil em diversos aspectos.
A culinária promove a sociabilidade, a integração e a cooperação entre membros da família, colegas e favorece a autoestima da criança, que se sente útil, apreciada e valorizada ao exibir e servir o resultado do seu trabalho.
A criança, ao entrar em contato com os ingredientes variados e pratos típicos, por exemplo, terá estimulada a percepção dos sentidos, como olfato, tato e paladar, além de se desenvolver culturalmente.
O trabalho com culinária é muito rico, porque é possível trabalhar temas relacionados às diversas disciplinas de conteúdo pedagógico. As Ciências, por exemplo, podem ser aplicadas na classificação dos alimentos e na análise da transformação dos ingredientes durante os processos químicos culinários. Não podemos nos esquecer de que o aprendiz de cozinheiro passará a reconhecer características e propriedades nutritivas e a importância de uma alimentação saudável e balanceada. A Matemática estará presente na hora de medir a quantidade e o volume dos ingredientes. Para completar, a aula também pode ter uma abordagem voltada para a Língua Portuguesa, com a leitura e interpretação das receitas, as histórias e músicas relacionadas à culinária.

Para a atividade pedimos que cada criança mandasem uma receita de um bolo que a família mais gostasse. Em roda a Turma da Alegria escolheu a receita Bolo de Chocolate Molhadinho da Maria Heloisa. Durante a semana conversamos bastante sobre os ingredientes e as quantidades do mesmo. Na sexta nossa turma foi à cozinha e preparou a receita que foi dividia com as outras crianças da escola.
Turma das Gostosuras :    “Uma corda animada”
Objetivo: Facilitar o deslocamento das crianças pelo ambiente escolar.

Esta corda mais conhecida como “Dona Cobra” entrou em nossa escola para facilitar o deslocamento dos pequenos do maternal II dentro do espaço físico escolar. Foi uma surpresa! Ela chegou em uma caixa toda decorada e deixou os pequenos super animados.  Temos algumas crianças que encontram dificuldades ao caminhar e nossa cobrinha ajuda e facilita nestes momentos. Com a ajuda das famílias conseguimos arrecadar meias usadas para esta produção, que ficou linda... 
Nossos passeios se tornaram mais divertidos e seguros, pois assim evitamos que os pequenos se dispersem. Olhem só como ficou!!!




segunda-feira, 12 de março de 2012

Berçario:
O BALANÇO

Objetivos:
- Potencializar o desenvolvimento do sentido do equilíbrio do bebê;
- Estimular percepção espacial, a localização espaço-temporal em relação ás pessoas e aos objetos que o rodeiam;
- Fazê-lo superar o medo diante de uma situação;

A velocidade do balanço pode variar, porém, convém que as mudanças não sejam bruscas, para não assustar o bebê.


domingo, 11 de março de 2012




2º Periodo - Objetivo: Compreender a leitura e a escrita como um sistema de representação simbólica.
Texto Trabalhado:
O Ursinho Marrom
Na floresta, todos os filhotes de animais iam à escola. Só ficava em casa o Ursinho Marrom. Ele não queria aprender a ler, achava que não precisava disso, que poderia encontrar mel sem saber ler. Queria se divertir. Todos os animaizinhos iam para a escola, mas o Ursinho Marrom foi à casa do tio Coelho ouvir histórias.

O Ursinho chegou à casa do Tio Coelho, bateu... chamou... chamou, ninguém respondeu. Tio Coelho tinha deixado um aviso na porta, mas o Ursinho não sabia ler e pensou que Tio Coelho tivesse ido fazer alguma visita. E foi embora. Aborrecido por não ter encontrado o tio em casa, e cansado de tanto andar, o Ursinho Marrom com surpresa avista o tio. O Ursinho disse ao tio que estava vindo da sua casa e que era uma pena ele ter saído para fazer visita justamente hoje. Tio Coelho disse que não tinha ido fazer visitas, que tinha colocado um aviso na porta e ele não tinha lido. Marrom ficou muito desapontado e não respondeu. Tio Coelho se lembrou de que ele não sabia ler e então explicou que no bilhete estava escrito que voltava logo e era para sentar e esperar. O Ursinho Marrom ficou espantado ao saber do aviso.
No dia seguinte Ursinho Marrom foi à casa do senhor João de Barro conversar um pouco. Seu João não estava. Mas, bem embaixo de sua casa havia uma cadeira com um aviso. Marrom ficou contente pois achava que sabia o que os avisos queriam dizer. Então sentou e foi esperar um pouco. Daí percebeu que estava todo sujo de tinta e então ficou bravo porque ninguém avisou. João de Barro abriu a porta e disse ao Ursinho se ele não tinha lido o aviso. Depois lembrou-se de que ele não sabia ler. A tinta estava fresca. Marrom ficou um pouco triste, mas achava que agora já sabia tudo sobre avisos.
Então foi embora.
 Quando ele chegou em sua casa,viu a caixa do correio aberta. Dentro dela havia um papel. Ele achou que era um aviso de que a caixa tinha acabado de ser pintada e que a tinta estava fresca.
No dia seguinte o Ursinho Marrom notou um movimento diferente. Parecia que estava acontecendo alguma coisa fora do comum. Havia muitos animaizinhos passando na rua. Eles não tinham ido à escola, carregavam doces, balas, bombons e salgados. Ursinho Marrom resolveu ir ver onde eles iam e começou acompanhá-los às escondidas. Os animais estavam parando no meio da floresta. Debaixo de uma árvore, colocavam os doces, salgados e bebidas. E o Ursinho Marrom então achou que era um piquenique e que ninguém havia convidado ele. Começou então, a chorar.  A coelhinha, sua amiga, viu o Ursinho Marrom chorando e lhe perguntou o por que. O Ursinho Marrom explicou que era porque ninguém havia se lembrado dele. Ela explicou que eles lembraram sim, que o carteiro tinha até deixado o convite na caixa de correio. O Ursinho enxugou as lágrimas e lembrou-se do papel que ele pensava que era um aviso sobre tinta fresca. A coelhinha deu risada e chamando a sua atenção falou que era uma vergonha e que ele precisava aprender a ler. No outro dia Marrom começou a frequentar a escola da floresta. Sendo o primeiro a chegar lá.

Dramatização da História:

As cem linguagens da Criança
A criança é feita
A criança tem cem linguagens
Cem mãos cem pensamentos
Cem maneiras de pensar
De brincar e de falar
Cem sempre cem
Maneiras de ouvir
De surpreender de amar
Cem alegrias para cantar e perceber
Cem mundos para descobrir
Cem mundos para inventar
Cem mundos para sonhar.
A criança tem
Cem linguagens
(e mais cem, cem, cem)
Mas roubam-lhe noventa e nove
Separam-lhe a cabeça do corpo
Dizem-lhe:
Para pensar sem mãos, para ouvir sem falar
Para compreender sem alegria
Para amar e para se admirar só no Natal e na Páscoa.
Dizem-lhe:
Para descobrir o mundo que já existe.
E de cem roubam-lhe noventa e nove.
Dizem-lhe:
Que o jogo e o trabalho, a realidade e a fantasia
A ciência e a imaginação
O céu e a terra, a razão e o sonho
São coisas que não estão bem juntas
Ou seja, dizem-lhe que os cem não existem.
E a criança por sua vez repete: os cem existem!

Loris Malaguzzi (1996)
Amostra Cultural de Múltiplas Linguagens

A linguagem permeia o trabalho na educação infantil, junto com a brincadeira e a interação, constitui os eixos da ação pedagógica junto às crianças. Por vezes quando falamos em linguagem é comum remetermos à linguagem verbal e escrita, igualmente fundamental para o desenvolvimento infantil, no entanto, algumas professoras acabam priorizando essas duas formas de linguagem na educação das crianças, em detrimento de outras, privando-as de novas vivências, novas experiências que ampliem seus conhecimentos.
 Nossa escola vem buscando superar esse entendimento de linguagem, considerando que a criança se comunica e se expressa por meio de múltiplas linguagens. Nesse sentido, nosso trabalho está pautado em desenvolver cada uma das linguagens por meio do desenho, pintura, modelagem, escrita, literatura infantil, jogos, brincadeiras, etc. – tem seu conjunto de regras e princípios de funcionamento próprios. Portanto, elas são diferentes umas das outras, requerendo investimentos diferenciados para serem apropriadas pelas crianças.
Para que estes conhecimentos trabalhados em sala possam ser socializados, todas as sextas-feiras acontecem em escola uma integração onde as crianças apresentam umas as outras os conhecimentos produzidos durante a semana. Cada turma tem a autonomia para apresentar da maneira que melhor achar. Você verá semanalmente estes resultados, venha conferir!


Porque as crianças mordem?

O bebê está crescendo, começou a andar, balbuciar e morder!!! E agora?
Toda criança passa pela fase denominada fase oral, até aproximadamente os 2 anos de idade. Segundo Piaget, nessa fase a boca é o instrumento de descoberta mais importante para criança. Ao nascer, ela mama, utilizando a boca. Muitos utilizam a chupeta ou o dedo para pegar no sono, e os brinquedos e demais objetos que lhe são oferecidos são sempre explorados com a boca também!
Pois é! Para o bebê o uso da boca representa alimentação, prazer e também uma forma de defesa. Imagine você quando contrariado, como reage... xingando talvez, batendo, utilizando as mãos ou os pés... a criança dessa fase ainda não aprendeu a demonstrar seus sentimentos dessa maneira, por isso utiliza o que conhece - a boca. É seu instrumento de ataque e defesa.
É lógico que mesmo sendo um instinto natural, merece repreensão e firmeza por parte dos pais e dos professores, quando ocorrer na escola, pois vivemos em sociedade e temos que aprender a conviver com nossos semelhantes.
A tentativa de defesa através da mordida irá ocorrer na grande maioria das crianças na faixa dos 2 anos de idade, a duração desse meio como forma de ataque aos outros é que depende de nós, quanto mais relevarmos essa atitude de nosso pequeno, mais ela irá utilizar, portanto seja sempre firme ao repreender seu filho e acima de tudo encoraje-o a conversar sempre sobre seus sentimentos, desde o início da sua oralidade, assim ele concluirá a fase oral levando o melhor: o diálogo!
Existem vários motivos para que uma criança, na primeira infância, morda.
Desde o aparecimento dos primeiros dentes até os 2 anos, aproximadamente, as crianças costumam morder brinquedos, pessoas de seu convívio e objetos de seu dia-a-dia. Fazem isso em busca de novas sensações e movimentos, tomando assim, aos poucos, consciência de seu próprio corpo – de seu “eu corporal” e de seus limites.
Outra razão para que as crianças mordam é a falta de domínio verbal. Por não saberem se expressar, muitas vezes mordem por conta da necessidade de se comunicarem. Assim conseguem, através das mordidas, expressarem seu descontentamento, suas frustrações, seus desejos e necessidades. Mordem, então, por serem incapazes de se comunicarem com clareza.
 Em contrapartida, sentimentos de carinho e afeto também podem suscitar mordidas, justamente por serem emoções que ainda não podem ser nomeadas pela criança. Afinal, quantas vezes nós, adultos, expressamos amor por alguma criança, usando expressões errôneas, como: “Que lindo, dá até vontade de morder!” ou “Posso morder essa barriguinha?”. Não podemos esquecer que o adulto é, de fato, o primeiro modelo a ser seguido pela criança. Recordo-me de uma situação que retrata essa realidade.
Nenhuma criança, e digo nenhuma criança realmente, merece levar o rótulo de “mordedora”, por mais que a vítima seja o seu gostoso bebê. Isso fica mais fácil de aceitar como verdade, desde que todos os adultos possam se colocar no lugar dessa criança. Ou melhor, e mais eficaz ainda, imaginar que essa criança “mordedora” (que horrível!!!) poderia ser seu próprio filho ou filha.E por falar nisso, jamais se esqueçam também de que “tirar satisfações” com os pais ou com a babá da criança que mordeu várias vezes o seu filho em nada irá contribuir para que possamos solucionar esses repetidos eventos.
Os pais dessas crianças invariavelmente estão tão preocupados ou até mesmo tão arrasados quanto os pais das crianças que foram mordidas. Além de não saberem como agir, ainda têm que circular entre outros pais nos eventos infantis, com o rótulo de péssimo educador e ver o seu filho ou filha sendo “isolado”, delicadamente, do convívio social das outras crianças. É bem triste!
Feitas essas considerações, explico quais os procedimentos que costumamos realizar, quando uma criança morde a outra:
*Somos firmes com a criança que porventura tenha mordido. Abaixamos para podermos olhar diretamente nos olhos dela e assim conversarmos.
*Mostramos o ferimento do colega e explicamos a criança que ninguém gosta de sentir dor.
*Oferecemos maneiras para que a criança que mordeu possa ajudar a fazer o “curativo” na criança mordida.
*Professores e orientadora procuram descobrir o motivo que fez surgir tal comportamento e mostramos a criança outras formas de expressão.
Dessa forma, peço que se dispam de preconceitos e que vivam em plenitude essa etapa que se inicia na vida de seus filhos. Por aí vem uma infinidade de brincadeiras, de aprendizados e de socializações que só se fazem possíveis quando vividos no ambiente escolar.
Nós, do Sonho de Criança, nos preparamos dia após dia para recebermos sua criança com todo o afeto e atenção. Da mesma maneira também estamos aqui disponíveis para recebermos as dúvidas, os questionamentos e as sugestões de todos os pais. Utilizem esse espaço para troca de ideia com outros pais que tenham passado por essa mesma experiência.
Abraços...


 

sexta-feira, 9 de março de 2012


Simplesmente permita-se
 

     A mulher que entrou no século passado sem poder votar, vem assumindo posições de muita relevância pelo mundo. Em alguns países se tornaram presidentes, no Brasil a mulher já é responsável por mais de 40% da renda familiar e toma mais de 70% das decisões de compra de uma família. Quando observamos os papéis que a mulher tem assumido, temos convicção do tamanho do desafio - ela quer ser a esposa, amiga e amante do marido. Quer ser a profissional exemplar, bem-sucedida e com crescimento rápido na carreira. Quer ser a mãe presente na criação e educação dos filhos. Se não bastasse tudo isso a mulher quer nutrir as relações de amizade e ainda estar sempre disponível para ajudar a amiga com problema e por aí vai. Eu fico cansado só de pensar a quantidade de papéis que a mulher assume com a certeza de que dará conta. Ela quer cuidar de tudo e de todos, tendo a convicção que assim que sobrar um tempinho ela irá cuidar de si mesma. Grande ilusão, tempo esse que nunca sobra.
     Pesquisas mostram que nunca na história da humanidade a mulher teve tanta ajuda do seu parceiro quanto aos afazeres domésticos e à educação dos filhos. Só que as mesmas pesquisas revelam que nunca, absolutamente nunca, a mulher esteve tão frustrada e angustiada.

   Quando analisamos os comportamentos das mulheres identificamos que tem algo muito presente na personalidade feminina que é o exacerbado grau de auto-cobrança que a mulher possui quanto a todos os papéis que desempenha na sociedade. Se não quiser viver uma tristeza sem fim, a mulher precisa buscar hoje um estado de consciência maduro e assertivo para sua realidade. Terá que fazer escolhas e reunir os atributos necessários para superar de forma única os desafios que a vida oferece e assim caminhar a cada dia na direção do seu propósito maior.

   Eu imagino essa mulher sendo aquela que todo dia acorda ao lado da pessoa amada, que curte intensamente seus filhos e as pessoas que estão ao seu redor, realiza algo que a faz se sentir útil e ainda sente verdadeiramente que contribui para a realização de um sonho maior.

   Eu sonho com esse dia em que a mulher, antes de sair se cobrando por tudo e por todos, inclua na sua atitude o seguinte conceito: PERMITA-SE! Isso mesmo. Desejo que a mulher, de uma vez por todas, simplesmente permita-se viver tudo aquilo que realmente importa na sua vida. Estou falando de viver aquilo que a aproxima da sua verdadeira essência. Permita-se fazer aquilo que quer fazer, falar o que quer falar, sendo íntegra com o ser humano mais importante da sua vida, que é você mesma. Só você estando bem consigo mesma será capaz de estar bem com as pessoas que você ama.

   Defendo que nesse Dia da Mulher e em todos os outros dias da sua vida você viva intensamente tudo aquilo que tem significado para sua vida. Desejo que desfrute das coisas boas que a vida tem te oferecido e você tem deixado passar. Não se esqueça, as coisas que realmente importam custam zero, zero real. Um beijo do seu filho, ouvir um “eu te amo” da pessoa amada, um cafuné dos seus pais, curtir um banho de mangueira, enfim, comece olhando dentro de você, descubra o que realmente importa para sua vida e vá atrás da sua realização plena.